Com sua segunda edição esgotada, o livro “Libere sua Competência – Transformando a Angústia Existencial em Energia Motivacional e Produtividade”, das autoras Ana Rita de Macedo Moura e Maria do Carmo Nacif de Carvalho, aborda a valorização pessoal como chave para a produtividade.
Como a ex-ministra Dorothéa Werneck define no prefácio, a obra se propõe a levar para uma organização ideias de crescimento e amadurecimento aplicáveis às pessoas. Ideias essas, que foram trabalhadas e aplicadas sistematicamente em algumas empresas através de treinamentos.
PREFÁCIO
A ideia do livro me pareceu no mínimo “desafiadora”: levar para uma organização, ideias de crescimento e amadurecimento que são aplicáveis a uma pessoa.
No “Convite” que abre o livro, fica claro que o objetivo é mostrar ao leitor “como desenvolver-se pessoalmente e organizar-se de forma eficaz para ser feliz e trazer aos que o rodeiam um clima confortável e seguro para que possam deixar desabrochar suas potencialidades”.(p.6)
Na “Introdução” as autoras deixam claro que visam “levar os funcionários de uma empresa (da alta administração ao piso de fábrica) à maior conscientização de si mesmo com o objetivo de aprimorarem-se como seres humanos conscientes, participativos e obviamente mais produtivos”.(p.12) Este é o grande desafio, envolver todos os funcionários de uma empresa num programa que certamente “mexe” com a cabeça das pessoas e, por consequência, com a organização.
Ao longo do livro podemos encontrar “dicas” que podem ajudar no processo de auto-conhecimento e conhecimento dos outros. Se todos forem capazes de absorver as ideias expostas, certamente o resultado final será uma empresa mais feliz.
A questão chave é saber como “convencer” todos os funcionários da empresa a entrar num programa como este. Me alegra pensar que elas tiveram a oportunidade de administrar este treinamento que agora se transforma em livro. Em outras palavras, me alegra o fato de existirem empresas que buscaram no aprimoramento das pessoas o caminho para o seu sucesso.
Ao “prazer de ler” proposto pelas autoras, deve-se acrescentar uma parada para pensar sobre o que estamos fazendo das nossas vidas e da vida de nossas empresas. Será que teremos a competência para transformar a nossa vida e a vida da nossa empresa? Será que de fato sabemos o que é um ambiente de parceria e de valorização das pessoas?
O livro é um bom exemplo de como devemos mudar nosso entendimento do que seja RH – não deveria ser mais Recursos Humanos e sim Respeito Humano.
Dorothéa Werneck
Montevidéu
10 de setembro de 1998